Crianças com deficiências e suas famílias bem cuidadas com os florais

Os Florais de Bach levaram melhorias às famílias ligadas ao Movimento Pestalozziano, que oferece suporte às pessoas com necessidades especiais em todo o Brasil, mostrando que o cuidado integral pode promover significativas transformações.

Quantos não são os desafios e as bênçãos de uma vida do seu sopro primeiro até seu último instante neste plano, não é? Quem dá à luz uma criança com deficiência e a acolhe em seu seio familiar sabe o quanto essa jornada carece ainda mais de apoio e de uma série de cuidados.  Dentre eles, os Florais de Bach têm se mostrado extremamente benéficos tanto para os pequenos como para seus cuidadores.

Na Federação Nacional de Associações Pestalozzi (FENAPESTALOZZI), dedicada à educação, reabilitação e inclusão social das pessoas com deficiência, os benefícios dos florais são uma realidade constatada e celebrada por cuidadores e terapeutas. A odontóloga, docente em acupuntura e facilitadora em cursos de florais pela Healing, Antonieta Bonifácio dos Reis, pode nos certificar disso, pois foi ela quem ergueu a ponte entre o Movimento Pestalozziano e as essências florais. E, ao longo de sua experiência com o uso dos florais em crianças com necessidades especiais ligadas à Pestalozzi, testemunhou significativas transformações.

Pouco a pouco, as terapias holísticas foram ganhando espaço dentro da organização e conquistando a confiança de todos os envolvidos. “Trabalhei na instituição por volta de cinco anos como odontóloga e inseria nos meus atendimentos com crianças algumas práticas integrativas e complementares, como florais, acupuntura, meditação e cromoterapia. Percebia que elas ficavam mais relaxadas e aptas para as outras atividades, como fisioterapia. Dessa forma, foi-se despertando a curiosidade por essas práticas na Pestalozzi”, lembra Antonieta.

Melhorias em diversos campos

O passo seguinte foi disseminar informação e conhecimento para que as pessoas da comunidade se aproximassem cada vez mais da filosofia do Dr. Bach. Primeiramente, palestras abriram as mentes; depois, reuniões semanais com as famílias foram cativando os corações. Concomitantemente, liberou-se a indicação de florais para os cuidadores e para as crianças com necessidades especiais. Os resultados não tardaram a se mostrar no cotidiano deles.

 “A motivação por parte das famílias apareceu logo, principalmente no foco da aprendizagem, no auxílio nas atividades de vida diária, no gerenciamento de estresse nas salas de aulas e na diminuição da irritabilidade. Elas também registraram melhoria na adaptação em suas casas, sobretudo em questões relacionadas ao sono e à fala”, detalha a terapeuta.

Integrante do projeto desde 2018, Laise Arcanjo, professora da instituição e facilitadora pela Healing, também testemunhou essas transformações e, principalmente, a maneira como elas foram sendo compreendidas com o sedimentar do trabalho e as boas surpresas dessa sinergia. Visivelmente, o que para os pais começou como forma de auxiliar a criança na aprendizagem, atenção e concentração dentro da instituição acabou por romper as paredes da escola e chegou aos lares dessas famílias como uma bênção mais que bem-vinda. “Várias mães passaram a relatar melhora de comportamento das crianças em casa e em outros ambientes também, demonstrando mais tranquilidade”, ela destaca.

A experiência levou à aceitação

A fim de fortalecer ainda mais a rede de apoio a essas famílias e ampliar a capacitação de profissionais e cuidadores ligados ao Movimento Pestalozziano, o Instituto Healing, em parceria com a Federação Nacional de Associações Pestalozzi (FENAPESTALOZZI), realizou, nos meses de março e abril de 2021, o curso online Os Florais de Bach no Cuidado da Família Pestalozziana, ministrado por Antonieta Bonifácio dos Reis. Saiba mais sobre a iniciativa.

Quem vivenciou o curso teve a chance de se sensibilizar e se modificar internamente para enfrentar os desafios trazidos pela realidade de formas mais construtivas. “Hoje vejo que os florais encontram solo fértil dentro da instituição e sua aceitação se dá pois cada um dentro e fora da Pestalozzi, que se permitiu essa experiência, sabe e sente os seus benefícios”, afirma Laise.

A aceitação dos florais pelas crianças também é notória. Antes delas interagirem com a terapeuta floral, há uma reunião com os familiares, dinâmicas e logo em seguida a entrevista individual. Este é o momento de serem abraçadas em sua totalidade. “Elas gostam muito quando apresentamos os cartões e aceitam bem as “gotinhas” dos florais.  Essas crianças me ensinam a todo momento o aprendizado da alma. Penso que para onde somos atraídos, para um trabalho que faz sentido para nós, na verdade, será nosso grande aprendizado”, reflete Antonieta.

Os desafios, os estudos, a própria adversidade enfrentada em certos atendimentos não a fizeram esmorecer. Pelo contrário, a terapeuta se abastecia de motivação ao enfatizar os pontos bem-sucedidos dos encontros com a família Pestalozziana. “Estava lá com eles, me sentia em casa. Compreendo hoje que não ficava no sofrimento, na dificuldade, mas, sim, na oportunidade de levar carinho, luz e compaixão por meio dos florais”, revela Antonieta.

Cuidando de quem cuida

Por mais que as crianças com necessidades especiais desabrochem em muitos sentidos com o auxílio do legado deixado pelo Dr. Bach, os cuidadores são a linha de frente no processo terapêutico dos florais na Pestalozzi. Uma vez olhados e acolhidos, a relação da família com a situação que se apresenta na deficiência física ou mental é, sem dúvida, melhor aceita e trabalhada. O que se reflete em bênçãos para todos.

“O trabalho terapêutico com os florais voltado aos cuidadores abrange suas dúvidas, incertezas, angústias, cansaço, sensação de impotência, dificuldades financeiras, algumas vezes, desagregações familiares, além da eterna preocupação dos pais em relação ao futuro: “quem vai cuidar do meu filho quando eu morrer?”, pontua Antonieta.

A proposta de se entrar em contato com sentimentos, muitas vezes, difíceis de serem vistos e aceitos é um caminho delicado e sensível, mas, que, por outro lado, traz força e firmeza para que esses cuidadores sustentem suas missões. Ainda mais quando o percurso terapêutico os surpreende com descobertas sobre si mesmos e seus rebentos que trazem alegrias e gratificações.

“Enquanto psicóloga e militante do Movimento Pestalozziano desde 1980, percebo claramente o quanto as ações desenvolvidas junto às famílias, principalmente às mães das pessoas com deficiências atendidas pelas unidades da Pestalozzi pelo Brasil, trazem conforto. Elas necessitam de um suporte diferenciado. E, quando o projeto com os florais foi apresentado, senti que ele viria fortalecer essa ideia e essas ações nossas de levar às famílias esse fortalecimento de uma forma tão delicada e prazerosa até”, diz Carminha, Diretora Financeira da Federação Nacional das Associações Pestalozzi e Vice-Presidente da Federação Estadual das Associações Pestalozzi do Estado de Goiás.

Após décadas se mobilizando pelo bem-estar de pessoas que demandam cuidados especiais, a gestora não tem dúvidas de que se a família está bem, fortalecida, certamente terá mais condições de cuidar e de estar junto nesse processo contínuo, defendendo e levando à frente o atendimento de seus filhos. “O trabalho realizado com os florais é, sem dúvida, um trabalho inovador dentro do Movimento Pestalozziano e pretendemos levá-lo sempre porque os resultados são imensamente positivos”, comemora Carminha.

Dilma Benjamin de Sousa, participante do curso Os Florais de Bach no Cuidado da Família Pestalozziana e mãe da Maria Eduarda Sousa, é apenas um exemplo dentre muitos que sentiram, das maneiras mais concretas às mais sutis, os efeitos benignos do cuidado integrativo proporcionado pelos Florais de Bach. Sou mãe de especial e frequento a unidade Pestalozzi Renascer de Goiânia. Não fazia ideia do que eram os florais até ouvir uma mãe contar sobre a melhora do filho após o uso deles. Comecei a participar dos encontros e a fazer uso dos florais também. Nossa, como foi bom para minha filha, que ficou mais calma e melhorou o ranger dos dentes e a insônia. Daí por diante não parei mais. Ter feito o curso foi uma bênção. Quando a gente aprende mais das flores dos Florais de Bach tudo se torna mais claro e leve.”

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Leia nesse post sobre – Uma iniciativa que leva o conhecimento sobre o legado do Dr. Bach à familiares, cuidadores e colaboradores ligados à Federação Nacional de Associações Pestalozzi, uma instituição dedicada a pessoas com deficiência.

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Antonieta Bonifácio – facilitadora em Goiânia desde 2013

Antonieta Bonifácio dos Reis

Odontóloga, Docente em Acupuntura e Facilitadora em cursos de florais pela Healing essências florais.

Contato

(62) 8259-0440

Federação Nacional de Associações Pestalozzi
www.fenapestalozzi.org.br

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