Aprendendo a cuidar de si e do outro

O maior desafio dos cuidadores é conciliar esse compromisso com o autocuidado. Um aprendizado possível e profundamente transformador quando guiado pela sabedoria dos florais de Bach.

Cuidar de si quando é preciso cuidar do outro nem sempre é uma tarefa simples. Parece que a responsabilidade e a atenção requeridas pelo ente mais frágil resultam na entrega total das forças e no esquecimento das próprias necessidades.  O desequilíbrio é inevitável. Por isso, é fundamental se jogar luz no autocuidado dos cuidadores.

Com esse propósito, o Instituto Healing em parceria com a Federação Nacional das Associações Pestalozzi (FENAPESTALOZZI) realizou, nos meses de março e abril, o curso online Os Florais de Bach no Cuidado da Família Pestalozziana. Foram 9 encontros em formato de oficinas, totalizando 18 horas, coordenados pela terapeuta floral, odontóloga e docente em acupuntura Antonieta Bonifácio dos Reis.

A experiência revelou quão valiosa é a contribuição da filosofia e das essências Florais de Bach para a compreensão e transformação dos diversos desafios emocionais enfrentados pelos cuidadores, especialmente quando zelam por pessoas com algum tipo de deficiência.

O curso é um desdobramento do Projeto Essência, uma parceria entre o Instituto Healing e a FENAPESTALOZZI, uma organização dedicada à educação, reabilitação e inclusão social das pessoas com deficiência. O objetivo dessa sinergia é promover o autocuidado e o autoconhecimento do cuidador a partir da prática terapêutica desenvolvida por Dr. Edward Bach.

Acolhendo a sobrecarga de quem cuida

Não é difícil imaginar o desgaste físico, mental e emocional desses cuidadores. Antonieta realizou, em 2014, uma pesquisa com 45 mães de filhos com algum tipo de deficiência. Eis o que ela ouviu dessas mulheres: “As principais queixas foram: cansaço, excesso de preocupação, insônia, irritabilidade, sensação de impotência, medo das pessoas maltratarem seus filhos e o ‘medo de quem vai cuidar do meu filho se eu morrer’”.

Sem dúvida, é uma carga que precisa ser olhada com seriedade e muito acolhimento, pois negligenciar a si quando se tem o comprometimento diário de cuidar de alguém que demanda uma série de providências, algumas bastante específicas, pode acarretar exaustão e sofrimentos diversos.

“Preocupam a invalidação de si e as avalanches de consequências físicas e emocionais, bem como o não saber pedir ajuda, a mágoa e os ressentimentos”, destaca a terapeuta.

A chave está em clarear a percepção

Ao longo do curso, a oportunidade de falar, expor sentimentos e se reconhecer nas plantas reverberou fundo nos participantes. “O olhar dos cuidadores vai sendo transformado através de vivências das flores, envolvendo sua assinatura na natureza, sua linguagem, forma e função. E isso se dá sem ao menos eles tomarem os florais via oral”, observa Antonieta.

Ela explica que os florais dialogam com a realidade de cada um e as transformações ocorrem nesta realidade. Para ficar mais fácil de entender, imagine um quarto escuro. Dentro dele, não enxergamos os móveis. Então, esbarramos neles enquanto tateamos o caminho até o interruptor. A movimentação é truncada, conflituosa, certo?

Quando acendemos a luz, enfim, o alívio vem, mas os móveis, que estavam lá na escuridão, continuam no mesmo lugar. “Então os florais propiciam a luz na realidade da pessoa, do cuidador, aliviando estresses e talvez abrindo a possibilidade de um novo olhar, mais claro, diante da sua realidade que é única”, compara a terapeuta.

A demanda do cuidar pode ser mais leve

Nesse processo de autodescoberta, muitas coisas vêm à tona. Segundo Antonieta, costumam emergir questões internas da infância, de gestação ou de memórias celulares de nossos antecessores, além de lições de almas que fazem com que as relações sejam, por vezes, difíceis.

“Tudo isso também interfere na vida de quem cuida do outro. Portanto, o cansaço, a impotência, a frustração, o medo e a tristeza vão ter um peso maior ainda”, pontua a terapeuta. Mas, felizmente, nada é estático quando a alma se abre para a transformação desses conteúdos e vivências.

“Quando os cuidadores se reconhecem na identificação de essências como Oak, Elm e Holly, através das suas assinaturas, o processo de validação de seus sentimentos é descortinado e a busca por si é fascinante, por esse olhar, gesto da planta, meu gesto”, vibra Antonieta.

É justamente por essa via de aceitação e ressignificação da própria biografia e da realidade como ela é, com o auxílio dos florais, que o relacionamento entre as duas partes pode se rearranjar com mais leveza e equilíbrio.

Confira alguns depoimentos de participantes do curso

Sou mãe de especial e frequento a unidade Pestalozzi Renascer de Goiânia. Não fazia ideia do que eram os florais até ouvir uma mãe contar sobre a melhora do filho após o uso deles. Comecei a participar dos encontros e a fazer uso dos florais também. Nossa, como foi bom para minha filha, que ficou mais calma e melhorou o ranger dos dentes e a insônia. Daí por diante não parei mais. Ter feito o curso foi uma bênção. Quando a gente aprende mais das flores dos Florais de Bach tudo se torna mais claro e leve.”

Dilma Benjamin de Sousa

“Sou psicólogo da Pestalozzi e o que tenho apreciado neste curso é o reencontro com o Eu Superior, é o acender de novas esperanças com fé que podemos, sim, reestabelecer o equilíbrio que nos torna únicos. Ao mesmo tempo, isso nos põe em contato com tudo o mais que nos completa, pois sinto que não estamos sós nesta jornada. Sou grato de coração por esta oportunidade de reencontro.”

Alan Monteiro

“Faço parte da Pestalozzi de Jaciara, Mato Grosso. Não conhecia os benefícios dos Florais de Bach no cuidado com a família Pestalozziana e pude ver o quanto eles são importantes. Foi muito especial participar dos momentos de troca de conhecimento, pois sempre há contribuição de algo que ainda não tinha notado. O curso tem me ajudado a cuidar mais das minhas emoções, me auxiliando no meu processo de conhecimento dos florais. Com isso, posso levar essas percepções aos colegas de trabalho.”

Lúcia Antônia

“Sou psicóloga e me trato com florais há algum tempo, sempre sendo muito efetivo. Ter a oportunidade de conhecer melhor, estudar e poder aplicar na prática esse saber abre mais uma forma de auxiliar meus pacientes e demais alunos da Pestalozzi Petrópolis. Está sendo uma experiência enriquecedora.”

Renata Botelho Rocha do Nascimento

“Sou leiga no assunto dos florais, mas estou tendo uma experiência muito boa com o curso. Sou professora na Associação Pestalozzi de Silva Jardim, Rio de Janeiro, e há mais de 10 anos leciono numa classe chamada AVI, com alunos bem comprometidos e que requerem muitos cuidados. Já me sinto uma cuidadora e gosto disso, pois tenho aprendido muito com eles, mas gostaria de poder ajudar mais. Por isso, o curso vem atender a essa expectativa.”

Elle Simony Rodrigues

“Já conhecia os florais há muito tempo, mas só fui fazer uso deles há cerca de 8 anos e fiquei impressionada com a eficácia. Como fitoterapeuta e aromaterapeuta estou me sentindo quase completa.  A história, a vida e a clareza do Dr Edward Bach são maravilhosas e apaixonantes. Meu objetivo ao fazer esse curso é levar os florais para a Pestalozzi de Maricá, Rio de Janeiro, e para algumas pessoas que atendo. “

Gestrudes Saliveiros Alderete

Conheça também o Projeto Cura-te a Ti Mesmo, que capacita profissionais da Saúde do SUS a desenvolverem o autocuidado com o auxílio dos florais de Bach.

Quer saber mais?

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Crianças com deficiências e suas famílias bem cuidadas com os florais

Antonieta Bonifácio – facilitadora em Goiânia desde 2013

Antonieta Bonifácio dos Reis

Odontóloga, Docente em Acupuntura e Facilitadora em cursos de florais pela Healing essências florais.

Contato

(62) 8259-0440

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