Os florais de Bach e o Grupo da Solidão

O Grupo da Solidão é um dos 7 grupos emocionais criados pelo Dr. Bach, depois que ele descobriu os 38 florais.

Segundo o Dicionário Aurélio, o termo solidão refere-se não apenas ao estado de quem está só mas também ao isolamento moral e à interiorização. Ou seja, ela pode ser voluntária, ou não.

Nesse grupo, que reúne três essências. São florais bem diferentes entre si e que, quando ele fala de solidão, ela pode ter sido uma escolha ou a consequência de uma postura que afasta as pessoas.

Por isso, à primeira vista, a escolha de Bach por colocar Impatiens, Water Violet e Heather num mesmo grupo soa estranho. São temperamentos e estados emocionais muito distintos. Enquanto Heather precisa de companhia para falar de si mesmo, Water Violet se sente bem quando está só. E as pessoas com o temperamento Impatiens, por sua vez, preferem a solidão por não tolerar o ritmo lento das outras pessoas.

Em seu livro Remédios Florais de Bach – Forma e Função, Julian Barnard nos diz que a busca de Heather por companhia é o reflexo da sua solidão de alma.

Portanto, visto sob esse ângulo, a opção de Bach por manter esses três florais sob a mesma classificação, ganha sentido.

A questão é que Heather, a buscar desesperadamente outras pessoas e estabelecer com elas uma relação autocentrada, onde ela insiste em falar de suas mazelas, sem se preocupar com o outro acaba só.

Devemos lutar para sermos muito gentis, muito tranquilos, pacientes, úteis para que possamos nos mover entre nossos irmãos como uma lufada de ar ou um raio de sol, sempre prontos a ajudá-los quando eles pedirem, sem cobranças, sem imposições.

Coletânea de Escritos de Edward Bach

O Grupo da Solidão reúne três essências: Heather,  Impatiens, e Water Violet.

Vamos conhecê-las?

Essência Eu me percebo Eu busco
Heather Infeliz quando fico só
Estar bem comigo mesmo
Impatiens Apressado e irritado
Aceitar o ritmo do outro
Water Violet Reservado e isolado
Relacionar-me melhor com os outros

“Servir através do amor, em perfeita liberdade, do nosso próprio modo.”
Dr. Edward Bach

 
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