Monja Coen: descomplicando o viver

Monja Coen explica nesta entrevista por que o autoconhecimento e a meditação são caminhos seguros para uma vida plena

Tudo nela exala franqueza, vivacidade, simplicidade, força e doçura. Seja no olhar, na postura, no jeito de andar e de sentar, seja na forma como fala. Monja Coen concedeu esta entrevista falando sobre autoconhecimento, meditação, funcionamento da mente, relacionamentos, preceitos budistas, perdão/compreensão, escolhas de vida e modos de pensar, sentir e agir, com tanta facilidade que as dores de ser ser humano ficam pequenas. Nascida em São Paulo, em 1947, foi jornalista profissional na juventude até a década de 1970 quando foi morar em Los Angeles, na Califórnia, onde trabalhou como funcionária do Banco do Brasil.

Nessa época, iniciou práticas regulares de zazen (a prática meditativa do zen budismo) no Zen Center of Los Angeles, onde fez os votos monásticos, em 1983. Durante oito anos residiu no Mosteiro Feminino de Nagoia, no Japão. Retornou ao Brasil em 1995. Em 2001, fundou a Comunidade Zen Budista Zendo Brasil, em São Paulo, com comunidades filiadas em outras cidades. Para além das suas funções como monja, é palestrante, autora de diversos livros (entre eles, o último lançado foi A Sabedoria da Transformação – Reflexões e Experiências, editora Academia), é uma das grandes disseminadoras da não-violência a partir das práticas meditativas.

Como ter uma mente que cria pensamentos positivos?

Nós podemos alimentar a mente de qualquer coisa, como o corpo. Eu posso me encher de gorduras, de carboidratos e ficar uma pessoa obesa, ter dificuldade de locomoção, dores nas pernas, no corpo, com problemas cardiovasculares porque eu me alimentei de forma errada. Não fiz atividade física, não cuidei do meu corpo e o meu corpo foi se deteriorando. Com a mente acontece a mesma coisa se você não alimentá-la de coisas que sejam saudáveis. Ela adoece. A maioria de nós consegue chegar a um estado de equilíbrio se alimenta a própria mente daquilo que é benéfico.

O que é a depressão? É uma “doencinha” da mente. Ela só vê aquilo que é negativo e prejudicial no mundo. É como se eu olhasse o mundo de um olho só. É como se eu tampasse o olho e visse: isso é feio, isso está errado, isso não está bom. Quando, na verdade, o outro olho diz: nossa, quanta coisa bonita! Estão cimentando tudo, mas olha a plantinha que nasceu no meio do cimento. Essa capacidade de ver ambos os lados, é que nos dá equilíbrio.

Se eu ligo o canal de televisão e só vejo notícias falando mal do Brasil, dos políticos e do sistema de saúde, eu vou ter medo. “Só tem bandido na rua”. Eu vou ficar assustada! E se eu retroalimento todos os dias, se converso com os meus vizinhos e com os meus amigos só de crimes, eu estou atraindo isso para mim. E se eu começo a falar de coisas boas que possam estar acontecendo, de perceber coisas bonitas a minha volta, a flor que desabrocha, os bombeiros que salvaram várias pessoas num acidente grave que teve esta manhã, poxa, tem gente ajudando os outros.

Tem tantas ações bondosas no mundo que nós não estamos estimulando na nossa mente. Então, se nós só estimulamos o que é prejudicial, só o que não é benéfico, eu vou ficar doente. Além disso, conhecer a sua própria mente é muito importante, não é o médico que vai dissecar o cérebro e nem o psicólogo/psiquiatra que vai analisar esse cérebro, esse comportamento. Mas é você com você mesmo.

Como isso pode ser feito?

Isso é a prática da meditação, que nós chamamos de zen. “Zen” quer dizer “meditar” e “za” quer dizer “sentar”. É o encontro de você com você mesmo. De você conhecer aquilo que você é. Nós somos este corpo e esta mente, se não a conhecemos, a usamos de forma inadequada. O início da prática meditativa acontece desta forma: primeiro você observa os seus pensamentos. Isso não quer dizer que você vai observar o resto da vida. Muitas pessoas não estão acostumadas a observar seus pensamentos. Eles ocorrem e você não tem noção de que eles estão ocorrendo, e você começa a agir no mundo quase sem nem saber direito o por quê.

Então, você vai parar um pouquinho e vai observar que tem uma coisa chamada pensamento, e você vai começar a identificar se esse pensamento é colorido, em branco e preto, se são imagens, palavras… Você vai entrar num nível que você é a observadora da própria mente, observadora até do pensamento, como é que ele se forma. O ruído desse carro, por exemplo (durante a entrevista barulhos de carro na rua), pode nos fazer lembrar de alguma coisa. E essa imagem mental do passado vai para o consciente. E disso eu já penso numa coisa que vai acontecer daqui a pouco. Perceber essas conexões neurais, que estão em todos nós, nos ajuda a entender como é que se forma um pensamento, e também o que nos ensinaram a pensar.

Nascemos com uma genética sabe-se lá por que, não vamos analisar isso. Suponha que seja uma genética já meio “cruelzinha”. Como é que você alimentou esse cruelzinho em você? Um cachorro que nasce bravinho, se você o amarra numa corrente e bate nele, ele vai ficar uma fera. Daí você põe ele na rinha. E depois você diz: eu não sei por que o meu cachorro é tão bravo. É da natureza dele? Não. Ele tinha algo na natureza dele que você estimulou. Um outro cachorro é manso, mas se você faz a mesma coisa com ele, ele também vai ficar bravo. Então, você treina um ser humano para ser violento ou não, e isso depende de toda uma sociedade.

Temos características únicas e conforme elas são estimuladas elas vão se desenvolver. Agora, voltando para o processo meditativo, primeiro é observar. Observar em profundidade o que é um pensamento, antes de julgá-lo se ele é bom ou ruim, se ele é benéfico ou pernicioso, o que é um pensamento? O segundo passo é: quais são as suas opções? Nesse segundo passo, entram os votos, que são: não fazer o mal, fazer o bem, e fazer o bem a todos os seres. Daí, eu vou ver: esse pensamento é benéfico a todos os seres? Ele está realmente construindo alguma coisa que vai beneficiar os outros, ou não?

Então, nesse segundo momento, fazemos escolhas sobre quais pensamentos queremos ter?

Sim. Este pensamento vai nesta direção, este vai neste e eu vou escolher aquilo que eu quero alimentar em mim, e aí vem outra coisa que é um esforço. Porque quando nós aprendemos a falar nos ensinaram a pensar. As primeiras frases que nós falamos já estavam induzindo a uma maneira de pensar a realidade. Então, primeiro você observa: “Pôxa, esse pensamento é da minha mãe. A minha mãe pensava assim, olha como isso está forte em mim. Eu nasci do útero dela, tive toda a influência durante os nove meses da minha gestação, depois a minha primeira infância passei ao lado dela, aquilo que ela gostava e não gostava, seus suspiros e tosses, isso está dentro de mim muito profundo. E pode ser que essa minha mãe fosse uma pessoa que não tivesse sido muito bem influenciada, que tinha discriminações, preconceitos, e sem querer passou isso para mim”. Mas eu chego numa idade adulta em que eu começo a observar: “Esse pensamento da minha mãe não me cabe mais”. A época do mundo que eu estou vivendo é diferente.

Então, toda vez que esse pensamento não benéfico surgir em mim, eu falo para mim mesma: “Minha mãe” (rsrsrs). E eu me liberto dele, porque eu reconheço de onde ele veio e eu não o estimulo. Minha vó veio de Portugal e ela tinha pavor de todos que não fossem portugueses. E todos os filhos dela casaram com pessoas de outras etnias. Pagou a boca rsrsrs. E aí vai modificando, as gerações seguintes vão tendo menos preconceito. Eu como neta já não tenho esses preconceitos. É por isso que eu digo: comece observando o que é a mente, entenda o que é a mente, para depois você fazer escolhas. Mas se você não entende, você não pode escolher coisa nenhuma.

E como lidar com as vozes mentais que não passam, insistem, falam o tempo todo?

Tem certas coisas que a gente precisa parar e olhar. Tem algumas coisas em nós que estão falando: olhe para isto. Não adianta você pensar que você vai meditar e vai passar. Não vai passar, não. Se ela está lá insistindo, eu tenho que parar e olhar: o que é isto? Porque isso está me incomodando tanto e está chamando a minha atenção? O que é que eu tenho que fazer a respeito disso?

A meditação diz também o que é que está me preocupando hoje. Não adianta eu dizer que agora eu vou sentar e vou ficar meditando e vem dez mil coisas para fazer, mas isso tudo espera: ir ao banco, pagar tal conta, falar com tal pessoa… O que eu faço? Sento e escrevo que eu tenho que fazer isso e isso e isso. Pronto, não vou esquecer. Agora eu posso meditar. Se não, aquilo que eu tenho que fazer, aquilo que são as minhas preocupações, elas vão ficar bombardeando a mente, e não adianta só você dizer: passa, passa, passa. Toma nota num lugar, diz que daqui meia hora você vai pensar nesse assunto. Converse com você mesmo para dar uma ordem nessa história. Para que eu possa entrar num processo mais profundo, essas coisas que são do nosso dia a dia e que são muito importantes para a nossa sobrevivência, eu tenho que dar um jeito nelas. Ou eu cuido disso antes ou eu cuido depois.

Como esse processo meditativo influencia na nossa vida, nas nossas relações?

Nós geralmente respondemos ao mundo reagindo às coisas. Alguém te empurra, você empurra; alguém te falou de maneira rude, você fica brava. Muda isto! Se a pessoa falou de maneira rude, é porque ela não está bem. Não é comigo, é problema dela, não é meu. E eu vou ficar mansinha porque eu não vou comprar essa briga. Se essa pessoa não está bem agora, eu vou entrar nisso, captar essa energia que não é benéfica e entrar num jogo pernicioso? Ou será que eu sou capaz de perceber: “Nossa, essa pessoa é muito querida e hoje ela não está bem. Talvez ela precise de tempo. E quando ela estiver melhor, eu vou chamar para um café e perguntar: ‘O que é que houve? Por que você está assim?’”.

Mas muitas vezes nós reagimos porque não estamos presentes em nós mesmos. Estamos reagindo às provocações do mundo e a ideia é que você se torne um ator, uma atriz no mundo. Escolha o seu papel, escolha a sua fala, escolha os seus gestos, as suas posições, e não apenas reaja a isso. Para isso precisamos nos conhecer em profundidade, porque ao se conhecer você pode fazer essas escolhas. Se você não se conhece, como você vai escolher?  Com autoconhecimento, você vai deixar de ser aquela pessoa que você era antes. Vai começar a perceber os mecanismos de interação que tem com os outros, os ganchos de controle emocional que as pessoas fazem umas com as outras, e quando você começa a perceber isso você começa a sair dessa trama e você começa a ser dona de si mesma.

Então, o que eu acredito que práticas meditativas nos fazem é nos dar liberdade. Porque eu conheço a mim mesma, escolho as minhas respostas ao mundo, eu não sou manipulada por ninguém. E nem manipulo ninguém porque eu percebo o jogo e falo: “Eu não vou fazer esse jogo, não é legal, não é bom”.

Você pode dar um exemplo, por favor?

Eu sou uma pessoa nervosa, ansiosa, quero que as coisas aconteçam e que aconteçam já. Por isso fui fazer práticas meditativas para me conhecer melhor e viver mais tranquila. Do que eu alimento a minha mente? Eu quis me treinar para a não-violência e os ensinamentos são importantes para eu ter referências na direção que quero ir. Na época, eu trabalhava em Los Angeles, no Banco do Brasil, já praticava meditação, achava que tinha cara de quem medita, que eu já estava no céu, me achando melhor do que os outros porque eu medito, sou mais tranquila e não sei o que…

Cheguei ao Banco, coloquei um monte de papeizinhos na máquina de impressão para fazer uma cópia e levou um tempão porque era um quebra-cabeça. Quando ficou tudo prontinho, abaixei a tampa do computador, na hora que eu ia colocar o meu dedo para fazer a cópia, a outra secretária chegou e levantou a tampa do computador e os papeizinhos voaram. E eu fiquei com muita raiva. Eu nunca tinha me prestado atenção na hora da raiva. Eu tinha tido brigas de raiva, tinha ficado triste de raiva, mas nunca tinha sentido a raiva na hora que era apenas raiva. E é isso que a meditação nos ajuda, eu percebi: “estou com raiva”.

E comecei a trabalhar isto: “eu estou com raiva, por que? Por causa de uns papeizinhos que voaram? Eu não sou aquela que medita, eu não sou tão boa e legal? E o papelzinho me incomoda tanto? Eu não posso brigar com ela. Ela nem me viu. Ela não fez para me magoar. Eu não vou brigar com ela, mas também não vou engolir o sapo. Eu vou lidar com a minha raiva, essa raiva é minha, não é dela. Eu tenho que lidar com ela. Como o meu corpo está: quente ou frio? Ficou quente. Como é que ficaram os músculos? Contraídos. E a respiração? Curta”. Fiquei sentindo a raiva no corpo todo, na respiração, na musculatura. Respirando e deixando-a ir embora. Com isso, abri mão da raiva. E não é dizer: “ah, se acontecer de novo, tudo bem”. Não. Da próxima vez, eu fecho a porta, ou se eu vir alguém entrando, eu aviso e fico mais atenta.

Sentir as emoções no próprio corpo, como você fez sentindo a raiva, nos ajuda, então, a liberar as emoções?

Sim, com certeza, porque você reconhece, você não está mais sob o controle da emoção, você não camufla, você fica verdadeiro com você. Não é mais aquela que responde de qualquer jeito. Aí você entra no observador, na observadora. Você acessou um nível de consciência mais profundo. É por isso que é importante ensinar meditação para criança. A criança conhecer suas emoções, seus sentimentos, reconhecê-los, não achar que é feio, não é que tem que ser perfeito e eu não posso sentir isso. Eu posso sentir tudo! O que eu faço com isso? Isso é um sentimento humano, isso é uma emoção humana, natural, porque você é um ser humano. Então, não tem um sensor, não tem um projeto de censura e paramos de projetar nossa insatisfação no outro. A culpa não é do outro. Por que sempre quando acontecem coisas infelizes conosco, a culpa é do outro?

Perdoar é mesmo o maior desafio para o ser humano?

No budismo, a gente não fala muito de perdão. Perdão parece que eu estou acima de você, que eu sou melhor do que você. “Eu te perdoo”. Não! Eu compreendo. Eu compreendo que houve causas e condições pelas quais você não conseguiu reagir de outra forma. Que pena, mas compreendo! Eu não vou cultivar o ódio em mim. Agora, o difícil é manter isso, no contínuo. Quando a memória daquilo que traz raiva vier, eu digo: “Não, mas está compreendido”. E não seguir se lembrando e querendo vingança.

Eu faço o voto e o esforço de entender, e não de responder violência com violência e aí é um treinamento contínuo porque vão surgir pessoas a sua volta que vão falar, vão surgir pensamentos desses vários personagens que habitam em nós e você vai dizer: quem eu escolho? Qual eu escolho? Eu escolho Buda, o modelo no qual eu me baseio é ele. Ensinamentos da linhagem dele que para mim fazem sentido, que não são mágicos, que são muito realistas, que é como eu vejo a realidade e interajo sabendo que aquilo que eu faço, falo e penso mexe na teia da vida. E como é que eu quero que isso mexa? Não só por mim, mas por todos os seres.

E quando eu penso nisso de uma maneira mais grandiosa, ampla, eu acabo beneficiando a todos e isso me beneficia. Se eu quiser beneficiar a mim sozinha, separada, eu perco. Não tem tesourinha que nos recorte da realidade. Nós estamos em conexão com tudo, os meninos do vizinho, o avião que passou agora, as pessoas que estão dentro do avião, o carro que passa, a minhoca no jardim… Tudo somos nós, e a gente faz escolhas. E a minha escolha é de evitar fazer qualquer ferimento, mágoa, não só física, mas emocional para as pessoas. Mas nem sempre consigo.

Quando eu perdoo, eu fico tranquila comigo, mas não significa que a ação do outro fica aprovada. Isso não pode se repetir. E o que tem de ser feito para não se repetir? A prática do zazen, da meditação e de Buda é: desperta, acorda, fica presente. Você está fazendo escolhas. Mesmo que os neurocientistas digam que a gente só tem 5% de escolha, esses 5% são muito importantes porque é o que faz a diferença.

Uma mente muito acelerada é reflexo da dificuldade, do medo que muitos têm de entrar em contato consigo mesmo, com seus próprios pensamentos?

Não, com a essência delas. Você cria uma ideia de você mesmo, você cria um personagem, mas você sabe que é um personagem. Que é a maquiagem. Quando eu era novinha, queria parecer mais velha e por isso usava muito maquiagem “Eu gosto tanto desse personagem que eu fiz para mim que eu não posso me olhar sem essa máscara. Eu não posso parar e me olhar em silêncio porque eu vou ver que eu sou pequenininha, que eu sou miúda, frágil, que eu sou uma criança”. Um homem pode se colocar de um grande homem, importante, um homem de negócios, que não pode olhar para a Lua porque tem que pensar nos negócios. Tão importante que perdeu a beleza da vida. Não significa que você ser um grande homem de negócios você não possa ser um grande poeta.

Eu tive um encontro há muitos anos atrás com o diretor da Volkswagen. De repente esse homem levantou e disse os poemas mais lindos que eu ouvi. Você pensa o diretor de uma fábrica de automóveis e você acha que ele só está pensando em números e ele é um poeta, e por que não? Mas quem está querendo galgar lugares, querendo mostrar para o mundo como é bom, acaba colocando bitolas na cabeça. O Reich (Wilhelm Reich, médicopsicanalista e cientista natural austríaco; 1897-1957) falava muito isso, que a gente põe carapaças musculares, emocionais. “Eu sou tão sensível que eu preciso me proteger para não deixar você ver, se não você vai me controlar. Então, eu vou falar assim bem bravo, porque se eu parar e olhar, eu vou encontrar um vazio dentro de mim”.

Mas esse vazio não é ruim, é disso que as pessoas não precisam ter medo. Essa ideia de estar sozinho, Freud (1856-1939; Sigmund Freud, médico e psicanalista que criou a psicanálise), chamou de ego. O eu, o eu importante, o eu sozinho, o eu sofro mais do que os outros, o eu especial. E o que o zen fala é: coloca esse “euzinho” de lado, manda ele respirar conscientemente. Obrigada! rsrsrsr 

A Monja Coen é fundadora da Comunidade Zen Budista Zendo Brasil, em São Paulo, com comunidades filiadas em outras cidades.

Além disto, ela é palestrante, autora de diversos livros (entre eles, o último lançado foi A Sabedoria da Transformação – Reflexões e Experiências, editora Academia) e uma das grandes disseminadoras da não-violência a partir das práticas meditativas.

CONTATOS: www.monjacoen.com.br; www.zendobrasil.org.br

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