Muito se fala sobre o medo: ele é inerente ao ser humano, pode estar relacionado a um ser vivo, um objeto ou mesmo uma circunstância, algumas vezes é real, outras imaginário, gera ansiedade, é útil como forma de proteção… Mas e a coragem? De onde ela surge? Como flui pelo nosso ser? Quem a alimenta? Foi ancorado nessas reflexões que pedimos aos participantes do encontro Cuidando dos Cuidadores, em Rondônia, expressar por meio da arte o que encontraram internamente em relação à coragem.

Entre os dias 4 e 6 de novembro de 2022 aconteceu o encontro Cuidando dos Cuidadores com agentes de saúde ligados à Pastoral da Saúde da Diocese de Ji-Paraná, em Rondônia.

O grupo de 80 pessoas trabalha em suas comunidades com as Práticas Integrativas e Complementares. Acumulam em sua caminhada histórias lindas de fé, superação, resiliência e esperança.

Dentre as atividades propostas durante o evento, falamos sobre o destemor e convidamos a todos a investigar esse sentimento que, assim como o medo, é inerente ao ser humano.

O exercício foi dividido em dois momentos.

No primeiro, aplicamos uma adaptação da observação fenomenológica de Goethe.

Aqui não era uma planta ou um objeto a ser contemplado, mas a manifestação da coragem: de onde ela surge, como evolui a partir do momento em que brota, qual o caminho que percorre, quais os outros sentimentos que ela desperta.

E por fim, como ela se revela.

Depois da reflexão, o caminho da arte: como representá-la utilizando elementos da natureza?

Divididos em 10 grupos, os participantes discutiram suas observações internas e se puseram a trabalhar: flores, pedras, folhas verdes e folhas secas, tecidos, a luz… matérias-primas para representar a bravura por meio de mandalas.

E como resultado da dinâmica o reconhecimento pelos participantes de que a fé, a energia, a esperança e a força andam de mãos dadas com a coragem.

Confira abaixo, os trabalhos criados pelos agentes da Pastoral: